Você sabe o que é um síndico profissional?
A revisão do Código Civil Brasileiro, em 2002, em seu artigo 1.347 (Lei 10.406/02), trouxe a garantia da presença de um síndico profissional na administração dos condomínios. Antes disso, apenas síndicos condôminos (moradores) eram permitidos.
A própria revisão da Lei já nos mostra o quanto um síndico profissional é importante nos dias atuais. Ora, se os próprios moradores entenderam que uma gestão imparcial é essencial para manter a organização e a ordem nos condomínios, não há como discordar de que o síndico profissional é uma evolução.
No entanto, você sabe o que é um síndico profissional? E qual a diferença para um síndico condômino? Continue lendo e tenha essas e outras questões respondidas. Boa leitura!
O que é um síndico profissional?
O síndico profissional é o gestor contratado para gerenciar a administração de um condomínio. A sua aquisição é decidida pelos moradores em Assembleias Gerais quando nenhum outro condômino se dispõe a ocupar o cargo ou quando se entende que é necessária a contratação de um perfil profissional.
O tempo de contrato desse gestor é de dois anos, podendo ser renovado mais uma vez pelo mesmo período. A isenção é a principal característica da administração de um síndico profissional.
Por não ser um morador, ele não está sujeito às regras estabelecidas para os condôminos, tendo autonomia para aplicar as medidas cabíveis para manter a ordem no local.
Como trabalha o síndico profissional?
As funções de um síndico profissional são as mesmas de um gestor condômino. A grande diferença está no fato de que, em razão de ser um profissional especialista na área, o primeiro trabalha de forma mais direta e isenta.
Entre as principais responsabilidades do síndico, estão:
Quais as principais diferenças entre o síndico profissional e o condômino?
Como evidenciado nos tópicos anteriores, a primeira e grande diferença entre as duas versões de síndico é a imparcialidade. Enquanto o síndico morador mantém um laço emocional com outros condôminos, o profissional pauta todo o trabalho na isenção.
A segunda grande diferença está no investimento. Sem dúvida alguma, manter um síndico profissional sempre será mais oneroso. Por ser um especialista na área, a sua contratação acarretará despesas adicionais. Porém, os resultados costumam ser mais evidentes.
Além disso, a presença de um síndico profissional traz toda uma nova cultura para os moradores. Por ter a ciência de que não terão a presença do síndico todo o tempo, os condôminos aprenderão a resolver suas questões apenas em horários específicos.
Qual é a melhor opção?
Na prática, não existe melhor opção. A decisão mais saudável sempre será a que for decidida em assembleia pelos moradores. Só com o estudo das necessidades do condomínio, será possível uma confirmação sobre qual síndico é mais recomendável.
É importante ressaltar que, como em todo mercado, existem síndicos profissionais bons e ruins, por isso é importante procurar referências antes de uma contratação.
Porém, se os condôminos optam realmente pela contratação de um síndico profissional, é interessante ter uma plataforma rodando no prédio, pois, só assim, os subsíndicos e conselheiros saberão como esse profissional está atuando.
Desse modo, saberão como ele está respondendo ao morador, quais os prazos de resposta, se ele está sendo cordial etc. Da mesma forma que o síndico saberá, com maior facilidade, quais as demandas dos moradores. É importante sempre acompanhar as duas pontas.
Enfim, esses foram os pontos mais importantes sobre a presença de um síndico profissional. É essencial analisar todas as informações antes de tomar uma decisão final. Além disso, independentemente de ser um gestor profissional ou não, é interessante contar com a ajuda de aplicativos para uma administração mais eficiente.
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